A idéia motriz do projeto "CTI - Criação e Automação Predial em Data Center", vencedor do e-finance, era abraçar as concepções mais modernas no segmento, com ênfase na oferta de máxima disponibilidade e segurança, além de flexibilidade. Assim, a instalação do sistema de automação se deu em sintonia com critérios avançados de controle de recursos prediais, tendo sido constituído, para tanto, um centro de comando integrado de todas as facilidades para TI.
Com o intuito de preparar o banco para as próximas décadas, o escopo era disponibilizar uma solução de excelência em componentes de sensoriamento e controles do ambiente físico, o que incluía maximizar a operabilidade e mitigar riscos. "O sistema de automação hoje contém recursos para mais de 30 mil componentes, abarcando todas as variáveis de infra-estrutura", frisa Marcos Brandão, gerente de informática do Departamento de Processamento e Comunicação de Dados do Bradesco.
0 projeto, prossegue o executivo, foi dividido em etapas – todas implementadas num período de três anos – que compreenderam o planejamento, a construção de instalações físicas (área total de 9.575 m2), além dos testes de qualidade e funcionalidade. A execução foi possível, segundo Brandão, graças "à unidade e coesão do grupo técnico de trabalho, em sinergia e alinhamento com as diretrizes de negócios da organização".
Os principais fornecedores foram Siemens (que proveu os sistemas básicos da automação predial), CPM Braxis, L&M Engenharia/EYPmcf, Emerson/Liebert, Temon, entre vários outros. A CPM Braxis, especificamente, participou da iniciativa em todas as etapas, desde o diagnóstico da infra-estrutura física e lógica existentes até a gestão de todas as atividades, monitorando o atendimento das premissas. "No momento, realizamos o gerenciamento de todos os projetos de ocupação do CTI, coordenando a implantação dos ambientes de TI", conforme explica Rita de Cássia de Paula, executiva de cliente do cluster Bradesco da CPM Braxis.
Como resultados da empreitada, Marcos Brandão destaca a elevação da eficiência operacional e da confiabilidade das facilidades prediais de missão crítica, em patamar superior a 99,995% de disponibilidade. "Houve também alinhamento com as boas práticas internacionais de segurança física, consolidadas no padrão Tier IV, o que contribui para as melhorias de rating em riscos operacionais e redução de taxas na captação de recursos nos mercados interno e externo", conclui ele.
