O setor de tecnologia da informação deve movimentar LJSs 48,6 bilhões em 2008 na América latina, uma expansão de 12,9% em relação ao projetado para fechar o ano passado, que a tornará uma das regiões de expansão mais forte no ano. A conclusão é de estudo da consultoria 1DC, anunciado ontem por meio de conferência pela internet.

A expectativa é que o cresci. mento dos gastos para o setor em todo o mundo ficará entre 5,5% e G% este ano. sendo que no ano passado a previsão era de 6,5%.

Segundo a pesquisa, a América Latina já provou estar protegida da crise americana iniciada na segunda metade de 2007. "Apesar ser preciso cautela, estamos otimistas com a magnitude do crescimento na América latina, que será o dobro do mundial. A de-pendência dos Estados Unidos hoje é menor que na época da cri-se dos anos 90 e vários países da região estão em condições melhores de dívida externa e de reservas internacionais", afirmou o vice-presidente de pesquisa e consultoria da I[X; América Latina, Ri-cardo Villate.

Segundo a empresa de estudos, deverão ser vendidos 17 milhões de computadores pessoais, considerando computadores de mesa e notebooks, na região. o que caracterizará um crescimento de vendas de 21%, o mais forte do mundo. Para o mercado de telefones celulares, a projeção é de 150 milhões unidades vendidas, sendo 5,5 milhões telefones inteligentes, com capacidade de acesso à intemet.

O estudo apresentou também uma série de tendências para o ano, como a explosão de uso de software como serviço pelas em presas, modalidade em que o cliente paga pelo uso do programa, em vez de comprar licenças por usuários.

Há ainda a expectativa, diz Vil-late, de fortalecimento da terceirização internacional de serviços de TI (offshore outsourcing) prestada a partir da região. Tanto as maiores empresas globais do segmento (Accenture, EDS e IBM) quanto as ascendentes indianas (Wipro. Infosys) devem atender clientes internacionais mais por meio da América latina. Por ou tro lado, as empresas locais do segmento mais bem estabelecidas devem continuar crescendo. Um dos exemplos citados foram o da CPM Braxis, no Brasil.